Se se fias que no derradeiro lúnio um botão combalido despertasse no flúvio dum leito, lançasse a um sensível fortúnio de que outrora vingasse e andasse teu feito. E se por dores lhe conduziram rama do pomar de Jessé, feminina te imputaram outrossim, derivada no resvalo imbuíram e por vitrinas te adornaram e apresentaram. ForaContinuar lendo “A Flor da Rama de Jessé”
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Beatriceida (vv. 76-100)
Quedas, convulsões estridentes, vagando ao vazio agonizam no peito em difusa cisão descomplacente e estéril que processam em ilógicos atos, possessos que confio metafísicos sofreres, imundos e queimantes, projétil sádico tal qual ardência que persegue em profusão. Será que as baixas em estima em nosso entorno capazes desse frágil vínculo acadêmico desfazer? Não farás deContinuar lendo “Beatriceida (vv. 76-100)”
Beatriceida (vv. 51-75)
Por mais que assim me disponha, não consigo bem conter a explosão que conflita continuamente em mim, semblante inabalável, à nada semelha contrário querer incursões de aura indecifrável cor de carmesim concorrem à tua vista, face de giz bem-quista. Tuas madeixas lisas de ônix, perpassantes deixaram-me impressas um fluído aroma denso e intrigante em meioContinuar lendo “Beatriceida (vv. 51-75)”
Beatriceida (vv. 26-50)
Proponho renascer melhor condição, bem amiga os conluios confessos nossos em tempos juntos amáveis construindo essa aliança forte como viga de forma inexpressível, celeste, sobremodo incríveis excelso convívio que ruínas declarei reversos. Que vínculo é este, me pergunto, secreta resposta que angustia? Tal fato fascina, me corrobora, intrigante, dados teus olhos salinos-cristais que, únicos, incutiaContinuar lendo “Beatriceida (vv. 26-50)”
Beatriceida (vv. 1–25)
Beatriz, excepcional bela Musa Citereia dos harmônicos versos de outrora, franco aprendizado excelso, essa charmosa língua se disponha: seja a Roxanne d’algum Cyrano que, em sua imersa angústia esteticista possa romper desta barreira, vivo sem que tal flagelo do tempo absorva. (USPn, 1748-55) Espero que esse Cyrano não seja justo eu, após essa elegia deContinuar lendo “Beatriceida (vv. 1–25)”
Elopeia (vv. 83-100)
Mas é certo vê-la mais uma vez? O tempo dirá os reencontros que daqui em diante teremos: cada “bom dia!” recebido, cada “obrigada!” valerá o quinhão diário, sorte fortuita somenos; outras beldades virão: será certo e inefável admitir que concorrer terá tal simpatia; mas asseguro, certeza, estas madeixas não esqueceria, particulares, sem igual, beleza incopiável.Continuar lendo “Elopeia (vv. 83-100)”
Elopeia (vv. 67-82)
Distância… Nesta estou diante por todo momento e não permite aproximação mais duradoura viveres irmanescos tampouco geram maiores rebentos de calorosa atividade sutil e vindoura, causa assim espanto? Não, antes cede e perdoa excessos e faltas guarnece distante em boa prática de convívio, ressoa finito e concebe júbilo a cada instante eterno, fugaz, dize-lo talContinuar lendo “Elopeia (vv. 67-82)”