Nota de antecipação: o conto não representa opinião do autor, constituindo-se apenas duma ficção – indesejada, porém necessária – para propósitos que não os literalmente nele explicitados. Nota sobre a nota: parece idiota fazer esse apontamento, mas dado que há ausência de dividir o ficcional de uma vontade de parcela da população atualmente mundo afora,Continuar lendo “Minutas de um Executor Oficial”
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Carta Post-Mortem
Valparaíso, 03 de maio de 2033 Aos meus queridos colegas de pena, A vida é absurda. Não mais me cabe. Quando lerem esta carta, provavelmente estarei vendo um futuro melhor, distante deste Universo fugaz e horrendo. A existência é absurda. Nascemos, vivemos e morremos, conforme as leis da Natureza. Alguns mais afortunados casam e deixamContinuar lendo “Carta Post-Mortem”
A Caneta Magnum
Suicídio ao positivismo produtivo e otimista Cada palavra funciona como veneno antípoda Déspota assassina a pena que digita Persuade ao mal que duvida e incita Maldade ao córdio intento de amar e dar contentamento Pensa e pensa impinge a dúvida e o deslize Rubro e preta a sobriedade poética da cinzenta urbe Da desordem proclamadaContinuar lendo “A Caneta Magnum”
O sepulcro de Rousseau
Os jornais ficam loucos na passagem do dia 24 para 25 de dezembro daquele fatídico ano inonimável. Tudo porque, na vila Progresso Iluminada, um menino de apenas cinco anos portava uma arma de fogo nas mãos – uma Glock 9mm com silenciador – e assassinou os pais, militantes de esquerda, “acidentalmente”, salientou o periódico, queContinuar lendo “O sepulcro de Rousseau”