Suicídio
ao positivismo
produtivo
e otimista
Cada palavra
funciona
como veneno
antípoda
Déspota
assassina
a pena
que digita
Persuade
ao mal
que duvida
e incita
Maldade
ao córdio intento
de amar
e dar contentamento
Pensa e pensa
impinge
a dúvida
e o deslize
Rubro e preta
a sobriedade
poética
da cinzenta urbe
Da desordem
proclamada
regressa ao infindo
vontade humana
Niilista enfim
concede voz ao macabro
e ao inóspito
desejo pessoal
A pena, quando escreve
na ânsia de fazer um bem
expõe de melindrosa maneira
um indizível mal