Erros do mundo: como repará-los?
Porventura pensou para quem isso perguntas?
A mim? Artífice majestoso,
da triunfante lábia mágica,
o evento, antes ordinário
agora novas feições adquire;
não mais o tempo admite
os ratos de porões acuados,
os sapos brejeiros às cegas com msoquitos
e as raposas soturnas covardes…
Os tempos são outros; fui passado,
leões à caça se põem imponentes,
águias e falcões se visam em voos,
e os tigres, contumazes guerreiros
condensam, diante dos cascos de vídea
das rochas que as noturnas
criaturas delas se apoderam.
Eu? Pena – literalmente falando –
vi a ferrugem da Máquina
e me portei feito galinha.
Em 09 de julho de 2013