Oasis
Heathen Chemistry
[Epic / Big Brother, estúdio]
Este álbum do Oasis – meu quarto em aquisição e ainda de estúdio – não sei o que realmente me motivou para tê-lo? Preço barato (R$ 13,00)? Fim da banda (2009)? Influência duma amiga em especial (Hummm…)? Fico me perguntando até agora.
Talvez este seja o reflexo dum período conturbado escolar, onde imperam trabalhos, muito estudo, e uma severa e prejudicial comparação com o semestre passado. Comparação que me fez, acredito, perder muito do potencial que o atual semestre havia de me oferecer.
Óbvio, também criei meus lugares alternativos para permanecer. A Vergueiro é o dos mais fundamentais; Centro Cultural em efervescência. Alguns cafézinhos, bolos e quitutes de sobremesa… Osasco também fora mais presente nesses tempos, mas percebi enfim que o que liga em Osasco são os pontos de encontro – e as pessoas que você gostaria de encontrar neles. – Sem eles, aquilo também é uma cidade morta.
(Falo isso pela saturação de visitar lojas e lojas de shoppings. Até que enfim me despi desse vício).
Vamos ao álbum em si. A aquisição foi ocasional, visto que procurava numa livraria material sobre LIBRAS, o qual não encontrei. E, fuçando minha estimada prateleira de CDs, olha quem encontro com tal precinho? Este aqui.
Com um encarte lembrando muito o Tellin’ Stories dos Charlatans – já comentado aqui anteriormente – resta saber o quanto de interessante este álbum tem a oferecer.
Setlist
- The Hindu Times: começa suntuosa, com riffs a dar com pau, vocais característicos. Temo um começo bom assim equiparar um álbum inteiro…
- Force of Nature: uma fingida emenda, e vamos a algo que lembra mais Magic Pie na toada inicial, mas que se dissipa no decorrer da música. Ponto positivo pro enfoque vocal e pro swing que não desajustou da anterior.
- Hung in a Bad Place: sinto uma afetação de The Clash aqui… à moda Oasis…
- Stop Crying Your Heart Out: o carro-chefe propagandeiro do álbum. O piano permeando muito feeling vocal. Note violinos [hmm? Os escuto mesmo?] e toda uma orquestração por trás.
- Songbird: depois duma melosidade, nada como uma ciranda roqueira…
Little by Little: …pra anteceder uma obra-prima que passou desapercebida aos olhos de muitos – a canção expurgatória de males, num crescente digno de estar a meio caminho do álbum pra dar um up de qualidade.
- A Quick Peep: difícil definir o que é esse recheio instrumental, curto e rápido como seu nome.
- (Probably) All In The Mind: as sobras de experimentalismos de tempos passados – quem disse que eles se foram?
- She Is Love: ahh, acústico que me persegue!!! Mas nada como algo assim, animado. Beira o POP de rádio.
- Born On A Different Cloud: a mais obscura do álbum até aqui. E certamente a mais pesada, mais cara-de-protesto, fazendo jus ao rótulo de alternativo.
- Better Man (inclui The Cage): algo bem groove chama a atenção nesta canção que relembra os velhos tempos de Manchester de dez anos antes do álbum. Amarra bem o álbum, e, se você é daqueles que não deixa o álbum se esgotar até o talo, perderá uma surpresa lááá… no final – uma canção por sinal muito diferente de tudo o que você ouviu antes, orquestração á moda faroeste americana.
Novidades na sua banda preferida até o momento?
Raros momentos, o álbum chamou verdadeiramente a atenção. Mas não está de todo ruim.