15 e 48 ao sul, 47 e 51 a oeste
A minha desventura,
bela gravura na parede.
Recordar em mim,
seu abraço em ninguém
nenhum amigo confidente
escrevente, orador, discente.
A minha gravura,
bela desventura na parede.
Lembro-me dela,
jovem do Planalto,
semblante, tão bela
voz de contralto.
A minha parede,
bela gravura na desventura.
Que abraços! Que beijos!
Amo ver todo o seu molejo,
bênção dos céus, impávidos
arranha-céus exibem braços.
És minha bela:
a gravura da parede desventurosa.
Quiero Decirte: Quiero Decirte (RadioActitud.com)