Queen
Greatest Hits Vol. 2
[EMI, coletânea]
Há bandas ímpares na história do Rock. Seja pela invenção de um gênero, por lançar um novo conceito em instrumentalidade, pelo vestuário, ou simplesmente pela personalidade distinta – caso de nossa banda em questão. – Levando em consideração todos os fatores dantes apresentados, convém conferir que haviam bandas nas quais devíamos investir em ter no nosso rol caseiro de audioteca.
Tratar de Queen é enveredar-se no mais incrível, alegre e simpática faceta do Rock. A sonoridade nada obscura, as notas contentes, o contexto upbeat. Tudo contribui para formar uma banda cujas canções possam fazer nossos dias mais felizes.
A ocasião, diferentemente de outras, de aquisição do álbum em questão, foi na região do Tamboré, na circunvizinhança daquela época. E para aquelas épocas, tornava-se mais complicado adquirir os álbuns que sempre caíam no gosto pessoal.
Setlist
- A Kind Of Magic: como já dito, começando com plena alegria. É um tipo de mágica…
- Under Pressure [with David Bowie]: agora podemos finalmente falar desta pérola colaborativa. Uma canção grandiosa, recheada de feelin’, com instrumentalidade sempre evidente, com tudo no lugar.
- Radio Ga Ga: uma prova que música eletrônica soa bem com Queen.
- I Want It All: vocalização + instrumental hard rock = concertos para a juventude moderna.
- I Want To Break Free: a canção paródia – dá pra entender apenas pelo desleixo do vocal. Entenda-se melhor pelo clipe, coisa pela qual nunca mais pôde ser presenciada lá fora até o The Darkness.
Innuendo: a mais densa e musicalmente inundada de mistério dentre todas as do álbum. Perfeita para compor ambiente musical numa opereta.
- It’s a Hard Life: uma lembrança dos tempos clássicos do princípio da banda.
- Breakthru: cadência frenética, toada alta – uma música bem ao estilo Queen de ser (e principalmente de Freddie Mercury).
- Who Wants to Live Forever: a canção-símbolo da marca indelével que Freddie Mercury deixou neste mundo – tocante.
- Headlong: outro encontro entre as tendências pop e a musicalidade hard rock. Encontro interessante!
- The Miracle: a instrumentalidade ímpar fornece um ar diferenciado para a canção.
- I’m Going Slightly Mad: outra na linha das operetas modernas, mostrando que Freddie sabe colocar bem sua voz.
- The Invisible Man: a mais frenética de todas, a mais despojada e a mais enfeitada. Um prenúncio dos tempos modernos de Dance. Sem falar nos solos de guitarra…
- Hammer to Fall: mais um lance de sucesso de guitarras (desculpe Freddie, mas Brian May também precisa da sua vez).
- Friends Will Be Friends: ah… a amizade é uma coisa tão linda, segundo o sr. Mercury.
- The Show Must Go On: uma canção que eu – modesto crítico – dedico aos remanescentes do Queen e a outras bandas cujos caminhos foram interrompidos por eventualidades da vida.
- One Vision: efeitos de voz são a única coisa que diferenciam esta canção. Não que seja ruim, mas talvez devesse existir alguma das anteriores que encerrasse melhor este álbum com categoria.
Freddie Mercury & cia. são os caras!
E não se fala mais nisso. No entanto, o velho desconto de coletânea…
e 1/2