The Clash
Combat Rock
[Epic, estúdio]
Existem certas ocasiões que você lembra dos detalhes da compra de algo. Este e o álbum seguinte a ser comentado tem dessas.
Era um dia em que a chuva ameaçava bravamente. Eu fazia minhas idas costumeiras ao centro comercial da Cidade da Catenária. E este e mais um álbum estavam em preço promocional pelo selo que estavam sendo vendidos. Mas o detalhe fica por conta da atividade de risco que me propus a fazer depois de todas as compras efetuadas. Esta fico por contar no próximo capítulo.
Quanto ao álbum, mais uma vez, têm daquelas uma ou duas músicas que chama a sua atenção, por você já conhecê-las e muito bem. As surpresas ficam reservadas pelo que você vai ouvir.
Decerto, este não é o dos mais concorridos álbuns do Clash. A fase mais punk deles já havia se desconectado de suas mentes, e outras mil referências musicais já estavam presentes em sua veia musical. Mas, mesmo assim, é um álbum que gera muita diversão para quem ouve e não é muito exigente em termos de punk rock.
Setlist
- Know Your Rights: bom… Aqui ainda tem punk…
- Car Jamming: e aqui ainda tem animação. Ainda é impossível se perceber porquê tanto comentário pouco efusivo.
- Should I Stay Or Should I Go?: uma velha conhecida sempre em forma. Não sei se fico ou se vou…
Rock The Casbah: esta foi uma das pioneiras desde que eu conheci verdadeiramente o rock. E, não sei o porquê, mas eu "vejo" azul quando ouço essa…
- Red Angel Dragnet: uma prosa musicada.
- Straight To Hell: aqui já se percebe, notadamente, a diferença. A bateria à tribal, o clima dos teclados… Alguém, por favor, diga a mim se isso é ska?
- Overpowered By Funk: agora é evidente a multireferência musical.
- Atom Tan: voltando às raízes, uma breve brincadeira.
- Sean Flynn: certeiramente, a canção mais zen de todo o álbum.
- Ghetto Defendant: [mesmo não sabendo inglês] o espírito de protesto nesta prosa musicada é visível, pela toada e pela narrativa de fundo.
- Inoculated City: mais uma brincadeira para rechear o álbum.
- Death Is A Star: uma canção que não entra no contexto da banda. Mas e daí? O álbum está por acabar mesmo…
Bom trabalho?
No contexto
Aguardem! Em breve, mais um capítulo de Karta Citina.