Travis
The Man Who
[Epic/Independiente, estúdio]
E depois de uma parte importante da história musical ser decifrada, agora é hora de voltarmos à (a)normalidade repertorial. Travis é uma dessas excentricidades que arriscamos por motivos diversos.
Como já disse, pura e simplesmente, fiz preferência por este álbum pela linda capa feita numa tundra – como pode ser conferido logo acima – e os álbuns do Travis costumam ter esse trabalho bem feito de imgem que nos faz ficar fascinados e adquirí-lo [claro, salvo algumas limitações financeiras].
Mas, como tem aquele detalhe de ouvir os álbuns mais com o PC que no radinho, aquela atenção que deveríamos focar no álbum fica relegada a segundo plano. Longe da ortodoxilidade do rock – até do mais puxado a pop – este álbum tende mais a algo mais suave que propriamente ao Britpop.
Mas conforme o tempo – e isso se demonstra agora, no momento em que eu escrevi essa resenha – percebemos a magia deste álbum.
Setlist
- Writing to Reach You: parece Oasis no princípio, todo mundo diz isso, mas e daí? É Travis mandando bem pra aquecer.
- The Fear: uma canção padrão do Britpop apesar do diferencial, suave, coesa e limpa.
- As You Are: peso e contrapeso gradualmente distribuídos.
- Driftwood: faltava algo acústico… Bem em tempo.
- The Last Laugh Of The Laughter: feliz, mas melancólico. Pode?
- Turn: uma canção para expurgar males, mas… Dentro desse conceito musical?
- Why Does It Always Rain On Me?: forte em emocionar. Suave na harmonia.
- Luv: a gaita confere um ar bucólico para toda a composição.
She’s So Strange: as minúcias desta canção trazem um diferencial de todo o álbum. A atmosfera é envolvente.
- Slide Show: mais uma canção acústica dá o tom para o fim do álbum, calma e serena…
Mas ao fim de uma grande pausa [que poderia comportar uma outra música tranqüilamente], quem insiste em ouvir até o talo, é surpreendido por uma balada forte, Blue Flashing Light.
É rock? É pop? É o quê?
Simplesmente, um bom álbum, na média.
e 1/2