Tu
Quem és tu,
que me instiga com teu convite?
Que, num local bem receptivo
onde a festa do vinho alegre
e das frutas abundantes
uma população vive à luz sábia?
Que, recebido pelo anfitrião,
ao qual retribuimos respeito e consideração
cambaleamos ante sua importância
e postura majestosa de abrangência
Quem és tu, que na palavra do chefe,
uma aventura me concede,
e um convite devasso faz,
que me excita, faz sagaz o meu instinto
Não sei meu paradeiro
sei de seus cabelos louros,
tu, mulher nada ingênua,
atiça meu desejo, me consome por inteiro
Igual imagem nunca vi, tampouco conheci
sinto que por ela andei travessurando
mas onde, onde!!! A encontro em qual lugar?
Quem és tu? Não a vi, ao acordar…
Uma correspondência estará mudando minhas noites? Mistério…
Dedicada a uma amiga que sempre deixa suas marcas por aqui.
Prosa inspirada numa emblemática mulher que permeou meus sonhos do dia de hoje, que não a vi, mas a senti, seu sentimentos, como que se ela comunicasse a mim via pensamento. Haverá ela de existir? Isso talvez nunca saberei…