A Análise De Uma Crítica Ao Antigo Sistema Penitenciário Francês
Como havia prometido há muito, finalmente hoje pude optar – e a locadora permitir ter – um filme digno de crítica.
"Papillon" centra-se na saga de duas pessoas que foram "julgadas" por crimes na França, sendo estas "hipotéticas" e justas penas cumpridas no exílio, onde a palavra "direitos humanos" soaria como ofensa.
E eu digo: por que assistir a esse filme?
Faz você refletir sobre o quanto é justo – ou injusto – privar os detidos – ou não privá-los – dos direitos fundamentais de vida. Sabemos o quanto é sensível sujeitar pessoas a condições subhumanas sem o merecimento. E que possamos viver num mundo também, onde estamos tratando muito bem a pessoas que não mereçam regalias. Mas são questões que não dependem do nosso entendimento imparcial, portanto, não nos ateremos a eles.
Partindo-se do princípio que as penas dos personagens-alvo do drama foram exageradas ou distorcidas, reconhecemos o descaso do tratamento individualitário promovido nos tempos citados.
No princípio contrário, vemos uma realidade que é o frágil sistema penal abrindo brechas pela corrupção dos processadores do sistema.
Mas o que torna o filme um código são os signos verbais apresentados esporadicamente na obra, que nos fazem observar o mundo de uma forma mais crítica.
Um deles, para contento dos cientistas, físicos e observadores da natureza, desfecha o filme de forma surpreendente.
Qual? Fica a críterio do leitor descobrir qual é ele.
Veja por si só
"Papillon" – A Saga De Um Homem Na Luta Pela Liberdade!
De Franklin J. Schaffner
Com Steve McQueen e Dustin Hoffman
Mundial Filmes