Pearl Jam
Ten
[Epic, estúdio]
O meu primeiro álbum de rock, e que pude chamar de meu, não foi um simples álbum… Naquela época [e até hoje], Pearl Jam havia se tornado uma das minhas bandas preferidas. Saber que o Pearl Jam foi uma banda de peso no Grunge contou também para que esta caísse bem no conceito.
Definida uma banda por começar, faltava agora saber por qual álbum… E eu não era assalariado o suficiente para adquirir qualquer CD. Até mesmo pirata! Foi então que veio a troca de uma coleção de cifras, mas alguns continhos, pela pechincha ofertada por um grande amigo dos tempos argênteos de Campesina [valeu mesmo, Dex]. E como era gostoso poder colocar um CD no rádio e deixar tocar… Ótimos tempos… Não tínhamos tantas MP3 pára nos distanciar dos nossos álbuns favoritos. Lógico, este é o meu primeiro.
E a história do álbum fala por si. Fiquei feliz em saber que quatro músicas que conhecia na época estavam ali. E uma das quais me deixavam mais a modo de emo’.
Setlist
- Once: o bom início traz boas expectativas para todo o álbum. Nota na experimentação inicial, vamos lembrá-la mais para a frente.
- Even Flow: a pegada rap garante todo o movimento com o espírito hard rock e alternativo.
- Alive: quem disse que as jams extensas desanimam?
- Why Go: por que ir? Alguns sentiriam o feeling diminuir aqui, mas esperem…
- Black: aqui todo o sentimento melancólico desabrocha. A música-chave para atingir os insensíveis. Definição de balada.
- Jeremy: poeta concreto da pós-modernidade? Essa aqui justifica o título a Eddie Vedder.
- Oceans: recomendada para dar novo fôlego para o que virá. Afinal, será a longa caminhada agora.
- Porch: já começa dizendo que bagaça de mundo é essa! E vai enervando, pedindo abraço, suavizando, mostrando que o Grunge é alternativo e pesado ao mesmo tempo.
- Garden: quer uma canção que expurga os males? Eis aqui a solução.
- Deep: outra nervosa. E que deve ser bem aproveitada pelo recurso do som estéreo, principalmente nos solos e no finalzinho.
Release: estamos chegando ao fim? Pena, mas um fim tem que vir. Esse aqui, muito forte, dá conta do recado. E quando pensamos que acabou, que nada… Lembra de reservarmos lá o início do álbum? Ele volta, dando o que falar (Master/Slave).
Por fim, dizer que
O álbum é um bom início justo para se aventurar no rock. Quem conseguir uma pechincha assim, é gente de sorte.
Para a construção dessa subseção, a trilha sonora se dispõe do álbum em questão tocando, sendo que após a última música tocada, é selecionada aleatoriamente uma para encerrar o artigo. Sendo assim, o tocador escolheu…
Amigo, aqui estou lendo esse teu espaço "relâmpago" e finalmente encontrando um lugar para estacionar umas palavrinhas.
Só não achei legal – não fique triste – essa tua inesperada semelhança Cristo. Bom, julgo que seja semelhança mas, na verdade,
quem sabia o rosto de Cristo?
Boa sorte, feliz caminhar pela vida estreita da literatura e que Deus te proteja, alargando um pouco mais a estrada. Amém.
Amiga, Celina.
CurtirCurtir