Por Lilian Jackson Braun
O Condado de Moose, será palco do Festival de Inverno – isso se o clima deixar. O Natal estava às portas do local, as expectativas eram grandes. A esposa do recém-chegado gerente bancário Willard Carmichael, Danielle, convidara seu primo Carter Lee James para desfrutar das festividades locais. Na associação de bridge do Indian Village, um furto de uma quantia destinada a fins filantrópicos modifica a rotina do local. Outros eventos, a princípio isolados, se relacionariam com a morte do gerente, de uma ilustre moradora local, e de um golpe que colocaria em xeque a inocente confiança dos locais.
Para resolver tantas coisas, o ilustre jornalista investigativo James Mackintosh Qwilleran vê-se disposto a solucionar tantos mistérios. Com a ajuda de seus dois gatos siameses, Koko e Yum Yum.
O que tudo isso poderá resultar? Recomendo a leitura para que possam descobrir.
Qual o Diferencial?
Não pude ter a oportunidade de ler toda a série "O Gato que…" de Jackson Braun, mas a descrição além do superficial estilo anglo-saxônico de literatura confere um toque de completude descritiva à obra. Esteticamente falando, esse é o diferencial observado na obra. No entanto, a estrutura literária não é das mais originais: os fatos se acumulam por boa parte do livro, para um elo surgir espontaneamente nos trechos finais – acontece algo parecido em Sanidade Temporária – que liga todas as hipóteses.
Mas, embora não seja um artifício original, o clímax da história dá-se ao melhor estilo Hamletiano, o que confere uma leitura envolvente.
Avaliação
Ganha meio ponto pelo clímax, então: