Porque o tempo passa e os conceitos mudam
Relembre do radar musical anterior clicando aqui.
Renovar, v. tr. dir. Tornar novo; dar aparência de novo a; melhorar; substituir por coisa nova; (…) relembrar; dar novas forças a; v. tr. dir. e ind. reiterar (do lat. renovare).
Fazem dois anos que apresentei publicamente quais são minhas referências musicais, numa divertida analogia cronista.
Hoje, não estou muito afoito a fazer esse comparativo, como tentativa de reciclar o conteúdo. Sendo assim, falo diretamente.
Nesse período, algumas formatações de disco e perdas irrecuperáveis de horas de aquisição de música fizeram com que tratasse da minha biblioteca musical com mais carinho, fazendo regulares bacápes de todo o material.
Assim, tendo todo o cuidado de preencher, o que fosse possível das etiquetas de cada música, cheguei a pouco mais de duas mil em meu acervo, seja álbuns completos ou avulsas.
Por ordem de preferência, irei re-listar os gêneros que encabeçam meu gosto musical (convém dizer que eles não se modificaram muito desde o princípio), na ordem:
- Rock’n’Roll, Folk Rock, Alternativo, Hard Rock, Progressivo: contar como o conheci… Quem não ouviu Rock antes? Mas nunca tive uma idéia do gênero. O estopim foi uma matéria da Superinteressante de 2002, com uma analogia do Rock com as linhas de metrô. Corri então para conhecer, pelo menos, uma única amostra de cada banda e cantor ali mencionado. Soma-se também a influência dos amigos de colégio, da inusitada falta de sinal que me levou até a 89 FM – lógico, em seus áureos tempos de Rock. Como qualquer iniciante, passei por Nirvana, Guns’n’Roses, Beatles… Depois, passando a fundo, Bruce Springsteen, Jimi Hendrix, Doors… Cheguei por King Crimson, Lone Justice, Anthrax… Hoje, passo por J. Geils, Hollies, Whitesnake. Citar todas aqui seria estender demais este artigo. Passemos adiante.
- Pop: foi meu precursor antes das linhas roqueiras, quando carregava um radinho quase sempre ligado na Jovem Pan FM. Obviamente, fiz e faço um esforço até hoje para que tudo o que já presenciei de pop até hoje, não o faça por modinha.
- Reggaeton: coisa nova. Inusitada a história como o conheci. Após uma época difícil, quando venho ligar o rádio depois de tanto tempo – e na Pan -, venho a ouvir Gasolina do Daddy Yankee, e me perguntei: "Que coisa doida é essa?". Passaria batido se não fosse a matéria do Estadão de oito de setembro de 2006. Que evidenciou o gênero da música. Pensei, aturdido, q1ue toda a música convergiria ao Reggaeton. Fissurado nisso, procurei conhecer mais, e aí veio Ivy Queen, Hector Y Tito… Vi em televisão paga clipes com NORE, Nina Sky… E procurando mais recentemente, achei fontes generosas em rádios da internet para nutrir o gênero… E o mais curioso é que uma vez que solidifico o gênero comigo mesmo, ele gradualmente vai sendo evidenciado no âmbito nacional. Veremos….
- Eletrônico: quando fiquei sabendo que os industriais alemães do Kraftwerk eram o link entre o Rock Progressivo e o Eletrônico, fiquei surpreso. E mais surpreso depois com o Chemical Brothers… Mas ainda há muitos a conhecer…
- MPB: Porque música também ter que ter cunho informacional.
- Country: seja o alternativo, ou o tradicional, o estadunidense arrebenta…
- Funk-Pop-Batidaço: ou Pancadão… Mas esse prefiro as paródias, e só danço em festas de aniversário só para zoar…
E o resto, cai no conceito… Pouco me toca. Embora haja o Blues, mas este já agrego ao Rock. E o Soul e a Clássica, mas estas ficam de apoio.
Conheça mais um pouco das amostras em Audioteca.
Renovados os votos com a música, fica aqui um abraço para todos. Amanhã, as conquistas literárias.
Travis: Flowers In The Window