Primeiro Passo: Perder-se!
Todo projeto tem um início [dãr]… Esse aqui, no entanto, não tem objetivo final: ele é muito metamórfico.
Tudo começa quando o desencontro das idéias é pertinente. O auto-crítico é bombardeado por crises de impassividades. Seu companheiro, o exo-crítico, se dissipa da face da Terra por alguns dias.
O primeiro então depara-se com o seguinte fato: só conhece a si mesmo, e nada pode fazer a respeito daquilo que lhe é exterior. Lógico, o exo-crítico era o único que podia transformar tudo que não lhe era pertinente e podia modificá-lo, e o exo-crítico era o único acesso das idéias do auto-crítico para transformar tudo ao seu redor.
Um sem o outro são como cargas inertes de qualquer coisa, ou cargas em movimento: a primeira não segue, nem a segunda pára, se não houver força que as modifique. O despertador do sono ilusório toca e amanhece um novo dia de uma forma diferente [Não. Não era o fim do horário de verão]. Todas as crenças, os conceitos, a lógica das idéias… Tudo se perdeu, junto com o exo-crítico.
O auto-crítico, resquício de si mesmo, dividiu todas as suas suposições em tantas partes quanto forem necessárias, para num exemplo Descartesiano, reconstruir-se e até recuperar a existência pensante do que então chamaremos Exoc, para evitar termo muito longo, assim como o Autoc, pelas mesmas razões.
Sugestões para a solução do problema?
Desvencilhar-se do sono ilusório.
Tudo aquilo que fora passado já não tinha mais valor.
Sem conteúdo!
E quase que o Autoc também se extingüiu. Mas a natureza das coisas não permitiria que ambos desaparecessem.
E mil elementos surgiram para desvendar esse mistério…
Rush: By-Tor and the Snow Dog