Escrito por Ronald Anthony
Existem diversos livros de romance pelo mercado, muitos deles acabam no velho esquema "amor não correspondido", outros no conceito americano-juvenil do "felizes para sempre". Nessa regularidade, há um livro lido por mim há algum tempo chamado E O Céu Se Fez, de LaVyrle Spencer, o qual não é nosso interesse aqui hoje, mas citei a exemplo de demonstração de livros que recaem nessas fórmulas que considero batidas. O que não é o caso do nosso livro em questão.
O Ano Sem Fim retrata a história de uma relação entre pai e filho. Após um descuido acidental que quase pôs em perigo Mickey Sienna em sua casa, seu filho Jesse o acolhera em sua casa. Jesse Sienna, tendo em seu histórico relacionamentos finados, namorava Marina há algum tempo, num relacionamento pouco comprometido com o futuro. O pai decide compartilhar com o filho uma história de um relacionamento do seu tempo de mocidade. Jesse, mesmo sendo jornalista freelance e, nesse período de tempo, recebendo propostas de trabalho convenientes, não consegue captar o espírito dessa história, quase que deixando-a se perder.
Isso é o que posso contar… O resto, recomendo a leitura.
Qual o diferencial?
A obra de Ronald Anthony não cai, como já foi dito, em um final-comum das histórias do gênero. O relacionamento de Mickey retratado ao filho encerra-se numa ocasião pouco romântica, algo que, como podemos dizer casual, sem nenhum charme de amor platônico. Algo que chama a atenção de Jesse para fortalecer seu relacionamento com Marina.
Estruturalmente, a história tem dois momentos que se intercalam: o primeiro é um diálogo em primeira pessoa do Jesse; o segundo possui um formato mais jornalístico, com um aspecto mais onisciente dos lugares, atos e eventos apresentados.
Avaliação
e 1/2
Van Halen: When It’s Love
Sei o quanto vocês ficaram ávidos por uma publicação neste blógue: eis então um pôste para o mês.
Acompanhem em breve, no Brejo do Sapinho, a continuação do conto O Possante Suco De Tangerina.